Parte da bancada do PSL na Câmara dos Deputados ameaça não votar a reforma da Previdência caso as demandas das corporações do funcionalismo público, especialmente da área de segurança, não sejam atendidas. O alerta vale tanto para a comissão especial quanto para o plenário da Casa, afirma o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). Nem todos os 22 deputados desse grupo concordam com a retaliação, mas o partido já estuda liberar a bancada para a votação em plenário.
Esses deputados do PSL querem regras mais brandas de aposentadoria para funcionários públicos do setor de segurança. O relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), já sinalizou que não cederá. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também é contra a alteração que pode desidratar a reforma.
O deputado Alexandre Frota (PSL-RJ) afirmou que alguns deputados da bancada da segurança já mencionaram a possibilidade de não votar na reforma. “Apesar do PSL ter fechado questão, podemos reabrir a discussão e liberar a bancada na votação no plenário”, disse.
4 comments
Não é à toa que uma das regras da guerra é que a primeira bala sempre vai para os traidores.
Lembraremos os nomes deles sa próxima eleição e daremos uma lição neles.
Eles sim, traidores de quem os elegeu.
Já comentei várias vezes, uns dos problemas que o presidente tem é a própria base aliada e do próprio partido, que pegaram carona na “onda Bolsonaro”.
Para que se preocupar com o PSOL e PT quando temos aqui ao nosso lado o PSL?