Feministas da ONG Pata Voluntária, que fazem trabalho de acolhimento de animais abandonados em Maceió-AL, foram presas na tarde desta sexta-feira (5) por fraude para obter dinheiro de internautas.
Os delegados Leonam Pinheiro, Thiago Prado e Fábio Costa informaram que as três presas são: Amropali Mondal, 26, Maria Gisele, 23, e Nayane Petrucia, 26. Eles disseram que Nayane confessou o crime e as outras duas permaneceram em silêncio.
Na última quinta (4), o perfil da ONG nas redes sociais, que tem 1,5 milhão de seguidores, postou um pedido de doações relatando um assalto sofrido no abrigo com direito a “assédio e agressão”.
“Estamos em pânico, com medo, sem forças pra nada, mas infelizmente não temos a opção de parar pra nos recuperar, temos que lutar pelos animais que resgatamos, pois eles não têm mais ninguém no mundo a não ser nós aqui e vocês. Os animais estão sem nada e não temos de onde tirar, o que tem na sede principal só dá para os animais doentes, estamos desesperadas. Por misericórdia imploramos que ajudem”, diz trecho do post.
Hoje pela manhã, a ONG fez um novo post com a foto de dois Boletins de Ocorrência, feitos em Maceió e em Messias, e um pedido de desculpas pela demora em registrar o crime. “Ontem ainda estávamos completamente em choque pelo trauma que passamos, pois não foi apenas um roubo, fomos humilhadas e agredidas”.
Entretanto, poucas horas depois, uma nova mensagem no perfil da ONG, assinada pelos delegados Leonam Pinheiro, Thiago Prado e Fábio Costa, informou que tudo se tratava de um golpe. “Peço a todos que parem de doar. Infelizmente, descobrimos que não houve crime algum. Trata-se de uma fraude”. Na descrição da mensagem, os delegados informam que era “uma fraude para receber dinheiro”.
Os delegados voltaram a utilizar o perfil da ONG para explicar, em vídeos, que as feministas inventaram o “crime” para embolsar o dinheiro das doações e chegaram a receber mais de R$ 300 mil. Elas foram presas em flagrante por estelionato, falsa comunicação de crime, guarda de animal silvestre e associação criminosa.
Feministas anti-bolsonaro e a favor do veganismo
Nas redes sociais, as diretoras da ONG – agora presas – mostram toda a militância contra o presidente Jair Bolsonaro, a favor do feminismo e do veganismo.
Amropali Mondal esteve na manifestação do último dia 30 de junho na Avenida Paulista, em São Paulo, e fez questão de levar um cartaz desejando “fogo nos fascistas”:
Amropali também exibe seu apoio ao feminismo e ao veganismo nas redes sociais, com direito a “feijoada vegana” com renda revertida para a ONG que ela coordenava. A militante chegou a afirmar, durante o período eleitoral, que “votar em Bolsonaro é uma atitude totalmente antivegana e especista”.
Outra diretora da ONG presa hoje, Nayane Petrucia, atuava de forma semelhante nas redes sociais. A feminista afirmou, no dia seguinte à eleição de Bolsonaro, que “essa culpa eu não carrego e vou gritar ‘eu avisei'”. Nayane também se declarava “contra o fascismo”, apoiou Ciro Gomes no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 e gostava de uma “feijoada vegana”.
40 comments
A Lei Maria da Penha deveria excluir militante do grelo duro.
O Grande problema é que esses lixos de gente fazem com que a crença nas organizações sérias e que realmente trabalham em prol dos animais abandonados, de rua e maltratados seja questionada e até diminuída.
Infelizmente eu dancei nas feijoadas rsrsrsrs mas os efeitos danosos dos atos praticados por tais senhoras vai muito além de enganar. Possivelmente a desconfiança e a dúvida em pessoas e organizações sérias sejam as principais sequelas.
Por isso não faço doações, ao inves de doar para ONGS que não conhecem pq não visitam uma ing em sua cidade ou então adote um animalzinho, pronto falei
Todos erros um dia cai o costume de fazer errado faz isso feminismo de merda e a vantagem de graça costume de não querer trabalha e preciso mudar a justiça também para esses crimes não ficar na só na multa e pagar em prestação de serviço…