A confirmação de que Sergio Moro será o Ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro fez os petistas (dentro e fora da velha mídia) surtarem nas redes sociais.

A jornapetista Mônica Bergamo, colunista social da Folha, fez um post em CAPS LOCK dizendo que Sergio Moro “pode ser candidato a presidente em 2022” segundo “auxiliares do próprio Bolsonaro” (não identificados, claro).

 

Outra jornapetista da Folha, Daniela Lima, trouxe a repercussão entre “pares, associações de magistrados e ministros do Supremo”. Tudo no nível “um ministro do Supremo diz que…” (leia-se: Dias Toffoli, Gilmar Mendes ou Ricardo Lewandowski).

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chorou porque Bolsonaro falou que Lula iria apodrecer na cadeia antes de convidar Moro para ser ministro. Gleisi responde a duas denúncias e um inquérito na Lava Jato.

 

A conta oficial do PT no Twitter também surtou com a decisão alegando que Moro mostra sua “parcialidade na Lava Jato” ao aceitar o cargo. Para o PT, imparcialidade é indicar o ex-advogado do PT para o STF como fizeram com Dias Toffoli.

 

O candidato derrotado do PT à presidência, Fernando Haddad, também participou do chororô. Haddad afirmou que “o conceito de república escapa a nossa elite” e o “significado da indicação de Sérgio Moro para Ministro da Justiça só será compreendido pela mídia e fóruns internacionais”. Parece que Haddad já esqueceu que perdeu a eleição justamente para Jair Bolsonaro e que ninguém ameaça mais a res pública brasileira do que o partido/quadrilha da qual ele faz parte.

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