A ação da Polícia Federal que cumpriu onze ordens judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, em Araraquara, São Paulo e Ribeirão Preto, não encontrou um dos suspeitos de invadir o celular de Sergio Moro.
Em nota, a PF disse apenas que “as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.”
Na ação de Araraquara, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em duas casas. Na casa da avó de um suspeito foram apreendidos documentos para apurar o caso, mas o suspeito, um ex-estudante universitário do curso de Direito que já tem envolvimento com o tráfico de drogas, está foragido.
Outro alvo foi a casa da família de um rapaz detido pela PF em São Paulo, onde estaria morando. Ele também já teria se envolvido em outros crimes anteriormente relacionados a fraudes online. Os nomes deles não foram informados.
Segundo o ACidadeON/Araraquara, a operação da Polícia Federal visa “obter de forma seletiva todos os elementos de provas relacionadas a invasão de contas do aplicativo Telegram utilizadas pelo atual ministro da justiça e segurança pública”. O documento da operação determina que os agentes devem promover a busca e apreensão de bens e documentos relacionados à execução e produtos do crime em questão, bem como documentos e mídias de armazenamento, além de aparelhos eletrônicos. Os agentes também ficaram liberados para apreender qualquer elemento que constituísse uma prova prática de outro crime envolvendo aplicativos como WhatsApp e Telegram.